segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Calcitonina

Comecei a tomar calcitonina em novembro, segundo recomendações médicas de minha prima Diana (que é médica e contactou amigos nos EUA) e achei que o quadro de dor melhorou bastante depois de um mês de medicação. Ela disse que esta medicação tem que ser iniciada quando recém diagnosticado e nos EUA costumam receitar esta medicação no início e a resposta tem sido satisfatória. Ela não sabia se iria ter uma boa resposta, já que o meu quadro já tem um ano.

OBS: lembrando que o meu blog é um relato da minha experiência e que não estou fazendo propaganda de nenhum tipo de remédio e nem indicando nada. Consulte seu médico, pois ele saberá a medicação correta a ser usada.

É a primeira vez que vejo um remédio com indicação para DSR. Vou transcrever o conteúdo da bula:
"Indicações: Distrofia Simpático Reflexa (sinônimo: algodistrofia ou doença de Sudeck) decorrentes de diversos fatores etiológicos e predisponentes, tais como, osteoporose pós-traumática dolorosa, distrofia reflexa, síndrome ombro-braço, causalgia, distúrbios neurodistróficos induzidos por medicamentos.
Posologia: O diagnóstico precoce de distrofia simpático reflexa é essencial e o tratamento deve ser iniciado logo que o diagnóstico seja confirmado. Spray nasal: recomenda-se a administração de 200Ul ao dia em dose única, por um período de 2 - 4 semanas. 200Ul a cada dois dias podem ser administrados a seguir, durante até 6 semanas, dependendo do progresso clínico."

É lógico que o meu quadro é um conjunto de ações que estão fazendo com que eu melhore. O clima, que esquentou, é um dos fatores de maior relevância. Tenho todo um histórico de tratamento correto, com hidroterapia, terapia crânio-sacra, knesio terapia, drenagem linfática, meia para manter o membro aquecido e tantas outras coisas. E o remédio veio complementar.
Eu não consigo descer uma escada, subir uma rampa ou fazer ponta no pé, mas a única coisa que me impede de ter uma vida normal é a dor. A dor ainda existe, mas com todo esse tratamento, consigo controlá-la com o uso de muletas para não sobrecarregar a perna. O músculo tibial e fibular queimam de dor. O tornozelo também. Mas se eu não forçar, tipo tentar andar sem muletas, a dor é bem branda (o que antes não era possível). Mas se eu tentar andar sem muletas, aí entro em crise novamente e volto para a estaca zero. A minha perna mexe sozinha, tenho picos de dor altíssimos, a perna dói toda, dos dedos do pé até a coxa. Mas mesmo com as recaídas, o tempo de recuperação tem sido mais curto. O que antes eu cheguei a ficar 2 meses em crise por ter feito uma estravagância, agora dura em torno de 1 semana. Mas isso tudo lembrando novamente que o tempo (calor) está colaborando bastante. Não sei se estivéssemos no inverno eu estaria escrevendo estas linhas.
Estou animada. Quero voltar a trabalhar o quanto antes. Quero a minha vida de volta. Agora estou dependendo da readaptação do inss para que eu possa tentar a voltar a trabalhar usando muletas para poder me locomover. Mas tenho fé que vou conseguir e que no início do ano estarei de volta ao meu trabalho.
Aproveito para desejar um Feliz Natal para todos os meus seguidores e visitantes e que em 2011 possamos comemorar a minha volta ao trabalho e quem sabe, a minha cura (pois para Deus nada é impossível).