terça-feira, 20 de abril de 2010

Síndrome Dolorosa Complexa Regional


Encontrei um artigo muito bom sobre a distrofia simpático reflexa. Nele diz que em 1994 Associação Internacional para o Estudo da Dor (AIED) criou o nome de Síndrome Dolorosa Complexa Regional. O endereço para ler o artigo na íntegra é:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000500013

Mas vou colocar alguns trechos que achei interessante :
A Síndrome Dolorosa Complexa Regional (SDCR), assim designada atualmente, é uma entidade que traz grande angústia, não só para o paciente pelo quadro álgico incapacitante como também para os profissionais de saúde. Estes, limitados em sua abordagem, uma vez que a fisiopatologia da SDCR não está totalmente esclarecida, têm grande dificuldade em obter resultados positivos no tratamento.
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A SDCR por suas características peculiares mostra-se de tratamento difícil e pouco eficaz. Embora muitos trabalhos tenham sido realizados com propostas terapêuticas, poucos são confiáveis para que possam ser aplicados na clínica. De qualquer forma, o mais importante para que haja boa resposta é o tratamento ser instituído em fase precoce da doença, com o objetivo primário de aliviar a dor.
Por ser uma doença complexa, não existe um protocolo padrão para o tratamento da SDCR, devido às inúmeras propostas terapêuticas e às suas variadas respostas. Torna-se necessário, em muitos casos, realizar associações de técnicas para um bom resultado.

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CONCLUSÕES
A SDCR continua sendo uma doença sem boas perspectivas de tratamento pelo seu insuficiente entendimento. Diversas são as linhas de pesquisa nas quais todos chegam a resultados nem sempre esperados e, quando esperados, não são compatíveis com a realidade. Continuam, pois, os tratamentos empíricos e relatos de casos com as mais diversas propostas de terapêutica, em que se objetiva de alguma forma tratá-la ou, pelo menos, diminuí-la.
A SDCR traz perspectivas de que novos trabalhos sejam realizados para que seu processo fisiopatológico seja entendido e tratamentos mais efetivos e seguros sejam instituídos.


Ou seja, não tem uma regra que possa ser seguida. Por exemplo, neste artigo fala do uso do tens na fisioterapia e no meu caso, nunca tive sensibilidade ao tens. Fala que na maioria não há alteração no exame de eletroneuromiografia, e no meu caso, houve. Portanto, existem casos mais brandos e casos mais graves dessa doença.
Hoje está fazendo 143 dias que caí. A minha perna continua com brilho, mais fria que a outra perna e com muita dor. Tenho sentido muita dor no calcanhar também e está ficando difícil de apoiar o peso do corpo nele. Hoje, depois de quase 15 dias, voltei a sentir a minha perna dormente ao ficar sentada. Tenho me sentido mais cansada (fisicamente falando). Não tenho conseguido colocar nenhum tipo de calçado que tenha contato com a parte de trás do pé (tipo um tênis). Há algumas semanas atrás eu cheguei a colocar tênis frouxo ou mesmo uma sapatilha confortável, mas nestes últimos dias não está dando.

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